Faz tempo que o vento não passa sozinho na minha esquina.
Agora ele traz seu hálito de carnaval. De nicotina.
E já não passa transparente, vem numa cor diferente.
Numa velocidade que imprime seu rosto em cada poste da minha cidade.
Imprime você no meu corpo em branco emoldurado de futuro.
E olha, te juro: Ao seu lado eu me sinto mais seguro.
E já não tenho medo de levitar.
Eu tenho medo do vento não me levar.
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